O segundo round em Las Vegas foi muito bom para Brasil. Em noite de apenas dez paradas, sendo cinco de brasileiros. O primeiro round começou com treze competidores com chances de título, e terminou com onze. Já o segundo round, dispensou diretamente Shane Proctor da disputa pelo título e indiretamente, Guilherme Marchi, Travis Briscoe, McKennon Wimberly, estes três últimos com chances matemáticas, porém, dependendo de uma combinação de resultados não muito comum. Pode acontecer, mas, o milagre teria que ser grande. Mike Lee e Robson Palermo estão matematicamente com chances, e dependendo do desempenho do próximo round, podem cair fora também da chance de título. Ryan McConnel que também caiu no segundo round ainda está na briga. Final de Las Vegas
Vamos falar agora da disputa da etapa de Las Vegas. Este ano está sendo um pouco atípico, dos anos anteriores. Eu te explico o porquê disto tudo. Geralmente, nos outros anos, quem estava disputando o título, estava na briga direta também pela disputa da etapa de Las Vegas. Já este ano o pelotão de traz, é que está dominando o rodeio da final. Até agora dos seis competidores que têm duas paradas, só Renato Nunes tem chances de título. Isso faz com que os competidores do pelotão de frente, e na briga pelo bônus de um milhão de dólares, não dependam mais só deles.
O líder após os segundo round é Ned Cross, com 178,75 pontos seguido por Renato Nunes, que acumula 178 pontos. Na terceira posição, Dustin Elliott com 176,75 pontos, e na quarta posição o estreante em Las Vegas Wesley Lourenço “Eré” com 175 pontos. Aaron Roy com 173,75 pontos e Zane Lambert com 165,75 são os invictos até o momento e brigam pelo título da final de Las Vegas. Vale lembrar que Zane Lambert está fora do mundial por não conseguir dólares suficiente para ultrapassar o 40º lugar no ranking de dólares ganhos. Isso é bom para pelotão da frente.
Segundo Round
Liderança absoluta de Valdiron de Oliveira que faturou $25 mil dólares e a fivela de campeão do segundo round após montar o touro Spit Fire e marcar 91,50 pontos. O Segundo foi Ned Cross com 91 pontos seguido pelo brasileiro Wesley Lourenço que ganhou seus primeiros dólares em solo americano após marcar 89,50 pontos. Na quarta posição outro brasileiro, Renato Nunes com 89 pontos. Chris Shivers com 88,25 fechou o quinteto do segundo round.
Briga pelo título Mundial
J.B. Mauney que eu considerava favorito ao título foi para o tudo ou nada no touro Bones e dos quatro com chances reais é o pior, uma vez que não parou em nenhum dos touros que montou. Austin Meier líder, também não vai bem, pois tirou uma nota fraca no primeiro round e caiu no segundo. Valdiron mesmo caindo no primeiro round volta bem na disputa pelo título. Agora quem está bem mesmo é Renato Nunes, que entrou 1300,75 pontos atrás de Austin, está apenas 608,25 agora e está muito bem na final (em segundo lugar temporariamente). Se acabasse tudo após o segundo round ele seria o campeão.
Cálculos
Todo mundo me pergunta: Quem você acha que ganha? Fica difícil falar, uma vez que não sabemos o desempenho de cada um. Eu mesmo apostei no J.B. e ele tá indo mau pacas. No momento o Renato, tá jogando o jogo certo fazendo a parte dele e deixando a pressão para o Austin Meier, que deve estar sentindo ela (pressão). É muito cedo, para falar algo. Mas, o Renato Nunes nestes dois rounds vem fazendo bonito. Cada dia é uma história, e para eu fazer as contas fica mais difícil e desafiador.
Melhores colocados de cada país
Os competidores top da PBR Austrália (David Kennedy de Kyogle), Brasil (Elton Cide de Populina), Canadá (Zane Lambert de Westbourne, Manitoba) e México (Adrian Ferreiro de Saltillo), já estão fora do mundial, eles teriam que acumular mais dólares que o 40º no ranking de dólares ganhos, que classifica para o mundial. Como não conseguiram, agora acompanham as montarias sem participar.
OBS: As Notas oficiais só saem no site da PBR horas depois, podendo haver alguma mudança.
Esta matéria tem o apoio de Freedom Country a marca que vestiu os competidores da Copa do Mundo da PBR em Barretos. Acessem http://www.freedomcountry.com.br/
Por Eugênio José dos Santos
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